Jogos Vorazes

E ai estamos nós com mais uma suposta “febre” cinematográfica: JOGOS VORAZES!!

Vindo de uma produtora que cresceu muito com o grande sucesso da saga “Crepúsculo”, a Paris Filmes investe pesado em outras adaptações da literatura americana. De um diretor não muito conhecido (Gary Ross), o filme é vindo ao público com a promessa de ser o sucessor das grandes “febres” anteriores (Harry Potter e a Saga Crepúsculo)...

Bem... Para o primeiro filme desta saga (que teoricamente serão 3 longa metragens, mas com projetos para 6), eu mesmo ADOREI!!! Mas tenho algumas críticas a fazer:

1º o filme tem uma história muito forte, entre dominação governamental e a luta contra a fome e o domínio de povos, logo notamos um clichê, filme com longa escrita e muitas sequencias sempre tem dessas, mas não deixa de ser muito massa!!

2º O filme tem um titilo que mais uma vez QUASE foge do contexto do mesmo. O nome do filme original é “The Hunger Games” que ficaria traduzido mais ou menos como: “Jogos famintos ou Jogos de Fome” coisa assim... que tem tudo a ver com o contexto, certo que o termo “voraz” está LEGALZINHO no título, porém...

3º Novamente a erronia classificação etária do filme... para atingir um público de menor idade, colocaram uma classificação de 14 anos para o mesmo. O que pra mim é um absurdo. O filme mostra cenas MUITO FORTES de crianças matando outras à facadas, flechadas e envenenadas... Enfim, a banalização da violência é tão tranquila nos dias de hoje que isso é fichinha perto de tantas outras atrocidades.

E por fim, um filme MARAVILHOSO, que pode facilmente ser mais uma grande “febre” cinematográfica, com ótimas atuações (tirando de cena o péssimo Daniel Radcliffe do Harry Potter) e um elenco maravilhoso. INDICO À TODOS QUE GOSTAM DE UMA ÓTIMA AVENTURA!

A Falta

Tudo era como um sonho... e como ele, passou...

tudo era como uma festa... e como ela, acabou...

Era sempre uma felicidade pensar os projetos, sempre um grande prazer fazer as coisas para te ver sorrindo, mas... passou.

Encontro-me na penumbra da noite sozinho e fico a me perguntar qual seria a escolha errada que tinha feito nos tempos de "euforia"? Qual a maldade que tinha feito para merecer tamanha infelicidade e castigo? Mas a única resposta que me vem à mente é de que fiz tudo para não me arrepender.

Como me encontro hoje? Se estou arrependido? Não, não... Isso não! Teria feito tudo outra vez se voltasse atrás. Mas então o que é isso?

As saídas já não mais são as mesmas. As brincadeiras já não mais tem graça, pois sempre ao término de casa uma, há a casa, a cama, os móveis e APENAS EU!

Viver por alguém é "balela", argumento hipócrita dos pouco vividos. Se não é por você que sinto tudo isso? Então pelo que é?

Volto a recolher-me junto a minha amiga escuridão.

A cada momento me sinto mais reconfortado e intimo dela, que escuta minha dor e ampara minhas lágrimas que escorrem sorrateiramente pelos cantos saudosos do meu rosto que anseia aquele afago gostoso e singular.

Meus pensamentos agora começam a me enganar e nessa luta por lugares sensatos em minha mente , uma fuga de um pensamento ocorre, clareando e afastando minha "amiga" que parecia tão mais confusa quanto eu...

Percebo assim meu problema, misturada a minha "falta". Não estou arrependido de nada que fiz, agora claramente sei disso e vejo passar em mim esse desejo, carência, saudade de tudo aquilo que ainda não vivi, daquele cheiro gostoso que se espalha quando o desejo se aproxima daquele alguém que me anima na descontração, que apenas liga para ouvir minha voz, que apenas chega antes para saber se estou bem, que apenas aproxima-se rente a face e com olhos de ternura me diz: SENTI SUA FALTA. 

By: Tiago S. Oliveira

“A invenção de Hugo Cabret”

 Como todo post que faço não vou comentar muito do filme... até por que este que vos falo... é de uma beleza e poeticidade singular... um filme que conta a história da criação da ficção e imaginação do homem nas telonas. Imagens fantásticas, momentos lindos e muito amor.

O Brasil tem o dom de fazer besteira nos filmes e nesse grande clássico moderno não foi diferente. No original o filme tem o nome de “Hugo Cabret” e no Brasil o filme ganhou o nome de “A invenção de Hugo Cabret”... até ai tudo bem... só que qaté hoje eu procuro e penso qual seria a inveção de Hugo... por que até mesmo o robô não foi invenção dele. Né? Mais um a grande burrada.

Uma outra coisa que aviso a todos! O filme é singularmente lindo e deve de ser assistido excepcionalmente em 3D!! Pois ele foi filmado desta forma e a projeção dele é a melhor que já vi, ou seja, quem o assistir em 2D (normal), perderá o melhor de Hugo. O vi quando estava em minha estadia no Recife e indico a todos... pena que não levou o grande Oscar de melhor filme 

(apesar que de fato estava longe de ser o melhor mesmo ^^ )

                                                Indicadíssimo ^^